[Mestre na ESTC]
1. A IMAGEM
1.1 Imagem: polissemia do termo. A imagem icónica. Campo e fora-de-campo: escolher é eliminar. A imagem rectangular não é universal. A tecnologia condiciona a imagem.
1.2 A representação da profundidade.
A imagem, um simulacro. Sistemas de representação não ocidentais. A perspectiva renascentista. A superfície plana como espaço autónomo.
1.3 O trabalho da luz. Fontes físicas – fontes místicas de luz. A organização do espaço como elemento narrativo.
1.4 O instantâneo: uma nova maneira de observar. A fotografia “directa”. O olho móvel e disponível.
Sumário da primeira unidade didáctica da cadeira de “Introdução ao Estudo da Imagem”, do 1.º ano do Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa). Esta primeira unidade era da responsabilidade de António Reis.
É provável que este esquema base, ainda que com maior desenvolvimento, se repetisse em outras cadeiras leccionadas por António Reis.
***
«Quanto aos programas [curriculares] do António… eram sempre três linhas… Tentei várias vezes convencê-lo a desenvolver os planos de estudo dele, mas não consegui. Dizia-me sempre “isto chega perfeitamente”. (…) A ideia de fazer programas era pôr em causa a sua própria liberdade de “inventor de ensino”, e, portanto, recusou-se sempre a fazer um programa pormenorizado, fugindo completamente às normas».
«magistério intempestivamente oral»
«Embora tenha sido há bastante tempo,
lembro-me de uma pequena folha A4 com quatro pontos
que materializavam o programa que ele organizava num esquema,
e depois era seguido».
Alberto Seixas Santos,
José Bogalheiro
e Pedro Costa
(respectivamente)
in Moutinho, Anabela; Lobo, Maria da Graça (org.)
- António Reis e Margarida Cordeiro - a poesia da terra, p. 55, 57 e 64,
Cineclube de Faro, Faro, 1997."
Fonte
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