Sem título (A4), 2008, papel, dimensões variáveis |
A cidade de Tecla, 2007, instalação, areia, água, dimensões variáveis |
Auto-retrato com família, 2007, papel, 5 lápis de gráfite e caderno, técnica mista |
A primeira vez que vi de perto o seu trabalho foi quando exposemos juntas no espaço Tranquilidade, e confesso que "A Cidade de Tecla" impressionou-me. A ideia do tempo, da ruína, da memória, do vestígio. Andrea chegava de mochila às costas antes da galeria abrir e começava a moldar a areia com água dando corpo efemero a Tecla.
Resolvi escolher três imagens que foram publicadas na revista L'arte junto com traços que nos ajudam a delinear um universo mais próximo ao de Andrea Brandão e da dimensão do desenho dentro da sua obra, "encontrei uma orientação e um espaço de experimentação no desenho, não só no desenho tradicional - do risco sobre o papel - mas no desenho como explosão de sentidos, testando os seus limites." e onde encontramos citadas referências como Fernanda Gomes, Gordon Matta Clark, Maria Gabriela Lansol e Italo Calvino, entre outras.
Sobre A cidade de Tecla Andrea diz-nos: "Tecla quer ser mas nunca será. É uma cidade que nunca estará acabada. Prevenindo a sua ruína está sempre em construção (...). Testemunhamos o processo de trabalho (a construçao, desconstrução, reconstrução) como uma superfície de tempo."
Quando vi a segunda imagem pensei: "Já vi isto em qualquer lugar" e vi mesmo! Quando fizeram a exposição juntas! ;) Bom trabalho!
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