Julgamos que nos libertamos dos lugares que deixamos para trás de nós. Mas o tempo não é o espaço e é o passado que está diante de nós. Deixá-lo não nos distancia. Todos os dias vamos ao encontro daquilo de que fugimos.
Carlos Drummond de Andrade, “Mãos dadas”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2002, p.149
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