domingo, 26 de janeiro de 2014

O Movimento das Coisas de Manuela Serra

Sinopse


Histórias de quotidiano e de silêncio. Em caminhos desertos de vento inquietante numa aldeia do
Norte. Há um dia de trabalho atravessado por três famílias: quatro velhas, o campo, o pão, as
galinhas, e, a lembrar-nos, clareiras de histórias velhíssimas de gestos saboreados em
mineralógicas palavras. Uma família de dez filhos numa quinta mergulham na largueza do tempo,
no gesto todo do trabalho, o pai corta uma árvore. Mais longe, a água do rio habitado por gente,
numa barca, o sol, e o largo da aldeia, a ponte em construção, a varanda, a refeição, a densidade
e o misticismo ao domingo, a missa e a feira: ritualizada ao sábado. Nestes fragmentos de
cenário, move-se Isabel, também, com os olhos postos no futuro, para lá dos outros em que o
sentido da vida é apenas viver. O tempo atravessa o nascer e o pôr-do-sol.
É um respirar a vida, usando o campo como meio numa aldeia do Norte, de gestos antiquíssimos
e pousados.

16mm, 85´, 1985
Realização, Produção e Argumento Manuela Serra
Imagem Gérard Collet

 


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sentido em deriva

E assim foi, neste Sentido em deriva com curadoria de Bruno Marchand na comemoração do vigésimo aniversário Culturgest, que chegou ao fim no último domingo.

               Susanne Themlitz (1966) Oh la la… oh la balançoire/Microcosmos tentacular, 2004 Dimensões variáveis © Susanne Themlitz. Cortesia Culturgest.




Ângelo de Sousa, Sem título (geométrico grande), 1967.
Fotografia: Laura Castro Caldas/ Paulo Cintra. Cortesia de Culturgest.
 


Lourdes Castro (1930). Caixa alumínio (óculos), Paris, 1962.
Técnica mista 34 x 24 x 21,5 cm,  © DMF, Lisboa. Cortesia de Culturgest.


Francisco Tropa (1968) A Assembleia de Euclides (corpo), 2004 Esqueleto de anatomia, cal, ramos de eucalipto e ervas diversas, corda de linho e de sisal, vitrina de ferro e vidro 192 x 81 x 42 cm © DMF, Lisboa. Cortesia de Culturgest.

Francisco Tropa (1968) A Assembleia de Euclides (corpo), 2004 Esqueleto de anatomia, cal, ramos de eucalipto e ervas diversas, corda de linho e de sisal, vitrina de ferro e vidro 192 x 81 x 42 cm © DMF, Lisboa. Cortesia de Culturgest.
 



Michael Biberstein, Big Wide, 1991. Fotografia de Laura Castro Caldas / Paulo Cintra. Cortesia de Culturgest.
fonte

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Fotografia a Preto e Branco I

Desta, por Torres Vedras em parceria com a Cooperativa de Comunicação e Cultura, as inscrições terminam amanhã!


Um curso dedicado ao filme analógico e aos meandros do papel.
Aqui, o campo de trabalho constrói-se entre luz, emulsões e papéis fotossensíveis, na busca do entendimento de cada estágio do processo, para conseguir controlar o resultado de modo criativo.
A fotografia analógica envolve uma série de processos mecânicos, óticos e químicos associados que se encontram entre o objeto e a sua representação fotográfica e que serão explorados num registo teórico e prático.


© Jochen Lempert


Programa

Uma breve história da fotografia I

A Câmera
A Câmera de orifício, Pin-hole
As Câmeras fotográficas e os seus formatos
A Fotometria (Diafragma x Obturação)
Profundidade de Campo
Tempo de Exposição

O Láboratório

O Negativo
Luz e Filme
O Grão
A Revelação
Arquivo

O Papel
Tipos de Papel Fotográfico
O Ampliador e outros equipamentos
Avaliação do Negativo
Ampliação e técnicas
Graus de contraste
A Cópia Expressiva ou “fine print”

A Visualização da Fotografia

mais...


© Jochen Lempert

domingo, 5 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mostra da “17ª Bienal de Cerveira” + Sala de Leitura Paulo Reis e Cafetaria no Carpe Diem

4 janeiro 2014 > 15h
 
No sábado, dia 4 de Janeiro, inaugura a Mostra da "17ª Bienal de Cerveira", no Carpe Diem Arte e Pesquisa até dia 1 de Fevereiro. No mesmo dia, o CDAP irá inaugurar a Sala de Leitura Paulo Reis e Cafetaria onde arte, literatura e gastronomia serão os aliados perfeitos.
 
 
 

MOSTRA DA “17ª BIENAL DE CERVEIRA”
A 17ª Bienal de Cerveira decorreu de 27 julho a 14 setembro 2013, em Vila Nova de Cerveira, Braga e Santiago de Compostela e recebeu cerca de 85 mil visitantes. Arte: Crise e transformação foi o tema de debate e reflexão da mais antiga bienal de arte do país, cuja direção artística esteve a cargo de Augusto Canedo.
A mostra “17ª Bienal de Cerveira” apresenta no CDAP 35 obras de 29 artistas do Concurso Internacional, que contou com 590 candidatos, e mais mil obras a concurso.
 
Artistas Apresentados Alexandre Carvalho (PT) | Andrea (ES) | Ana Odoj (PL) | Carla Cabanas (PT) | Carlos Maciá (ES) | Catagreena e Raquel | Pedro (PT) | Dalila Gonçalves (PT) | Cuco (ES) | Domingos Loureiro (PT) | Flávia Costa (PT) | Hector Prats (ES) | Hugo Rodrigues Cunha (PT) | Inês Teles (PT) | Laura Gorski (BR) | Luísa Jacinto (PT) | Margarida Alves (PT) | Marta Fortes (PT) | Misha Bies Golas (ES) | Nicole Tsangaris (PT) | Oyuki (JP) | Paula Scamparini (BR) | Pedro Boese (DE) | Radovan Jandric (RS) | Renato Bezerra de Mello (BR) | Ricardo Carvalho (PT) | Sara & André (PT) | Tânia Geiroto (PT) | Verónica Vicente (ES) | Tiago Alexandre (PT)
 


SALA DE LEITURA PAULO REIS E CAFETARIA
A Sala de Leitura Paulo Reis, projecto do Carpe Diem Arte e Pesquisa (CDAP), disponibiliza ao público uma colecção de mais de 1000 exemplares de publicações de arte e cultura. Muitos dos livros que ali se encontram pertenciam a Paulo Reis (1960-2011), um dos fundadores do CDAP, a quem assim se presta homenagem.

Horário: quarta a sábado, das 13h00 às 19h00 (últimas entradas às 18h30)

No mesmo dia, inaugura-se a Cafetaria com o mote "Palato do artista": tratar a comida como arte, introduzindo novas combinações de sabores e conceitos promovendo aventuras visuais e gastronómicas.
A cafetaria vai apresentar snacks originais desenvolvidos em colaboração com alguns dos artistas do Carpe Diem. 
Pretendemos que este novo projecto seja mais um complemento da programação apresentada.
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CONCERTO
Fantasmas do Paraíso > 18h, na Escadaria Principal do Palácio

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