quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Stephen Shore 3ª Sessão

Na próxima sessão do Photobook estará em cima da mesa o livro, American Surfaces de Stephen Shore.
 
 






Stephen Shore, consultar!
 
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

o que um livro pode

 
 

Tal como em Dezembro de 2011, o programa O QUE UM LIVRO PODE regressa ao espaço do Atelier Real, em Lisboa, com um programa de três dias de conferências e conversas sobre o livro de artista e a auto-edição em Portugal. Este ano, o programa acrescenta uma série de workshops onde será possível, com ou sem conhecimento prévio, assistir e entrar no processo de edição de um livro desde a sua idealização até à sua realização. Com o sucesso do último ano, estes encontros afirmaram-se, em vários campos profissionais e artísticos nacionais – desde as artes gráficas passando pela fotografia e a poesia visual até ao design – como um dos raros espaços de reflexão sobre a possibilidades de novas “ecologias” do livro, ou seja, possibilidades de integrar o livro num novo regime de objecto e de produto para além do consumo ou do coleccionismo.
 
 
 
 

o que um livro pode (2ª edição)
- ENCONTROS A VOLTA DO LIVRO DE ARTISTA E DA AUTO-EDIÇÃO –

7, 8, 9 DE DEZEMBRO 2012 (>> conversas e debates)
+ 14, 15, 16 DE DEZEMBRO 2012 (>> workshops)
- Atelier Real, Lisboa -
Organização e produção: Oficina do Cego / GHOST associação
em colaboração com o Atelier Real e a STET

Tal como em Dezembro de 2011, o programa O QUE UM LIVRO PODE regressa ao espaço do Atelier Real, em Lisboa, com um programa de três dias de conferências e conversas sobre o livro de artista e a auto-edição em Portugal. Este ano, o programa acrescenta uma série de workshops onde será possível, com ou sem conhecimento prévio, assistir e entrar no processo de edição de um livro desde a sua idealização até à sua realização. Com o sucesso do último ano, estes encontros afirmaram-se, em vários campos profissionais e artísticos nacionais – desde as artes gráficas passando pela fotografia e a poesia visual até ao design – como um dos raros espaços de reflexão sobre a possibilidades de novas “ecologias” do livro, ou seja, possibilidades de integrar o livro num novo regime de objecto e de produto para além do consumo ou do coleccionismo.
6ª FEIRA, DIA 7 DE DEZEMBRO
19 HORAS: UM LIVRO, O LIVRO
O propósito dessas conversas prende-se com a vontade de desafiar alguns bibliófilos em partilhar um livro com o público e de discorrer sobre as razões dessa escolha.
Com Ana Barata (biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian), António Gomes (designer/Atelier ‘Barbara says…’), Miguel Mesquita (coleccionador), Paulo Ramalho (professor de design na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha).
20 HORAS: LANÇAMENTOS
Jornal da Oficina do Cego #4, BURACO#5, SALA 5 – vol. II, Rafael Faria
19 HORAS – 21 HORAS: Mostra de edições e ponto de venda de edições com A Estante, Oficina do Cego, Buraco, Sala 5.
SÁBADO, DIA 8 DE DEZEMBRO
16 HORAS:
ENCONTROS ENTRE EDITORES INDEPENDENTES: PIERRE VON KLEIST VS ATLAS PROJECTOS. “Do conceito-livro até o objecto-livro, o processo de edição” com ponderações e comentários de Luís Silva [Kunsthalle Lissabon] e Paulo Catrica [STET], com José Pedro Cortes e André Príncipe (Pierre von Kleist) e André Romão (Atlas).
 
18 HORAS:
A EDIÇÃO COMO ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO, E VICE VERSA
Mesa redonda com Paulo Pires do Vale (curador da exposição “Tarefas infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam”, Gulbenkian), Pedro Moura (curador da exposição ‘Tinta nos Nervos’, Museu Berardo, 2011), moderadora Catarina Figueiredo Cardoso (coleccionadora).
 
20 HORAS: LANÇAMENTOS
Novas edições GHOST, Revista PANGRAMA
 
16 HORAS – 21 HORAS: Mostra de edições com os projectos MONO (Reino Unido), The Journal of Artist Book (EUA), Sans niveau ni mètre (França), Obra de Papel (Portugal) e ponto de venda com ATLAS Projectos, Páreas, Pierre von Kleist e GHOST.
DOMINGO, DIA 9 DE DEZEMBRO
COMO SE ARTICULA A PRÁTICA ARTÍSTICA COM A EDIÇÃO
16 HORAS: REINVENÇÕES DE MUNDOS E UTOPIAS DE PAPÉIS: Mattia Denisse e Susana Gaudêncio.
 
18 HORAS: PORTUGAL TOWN: três projectos sobre a temática da "portugalidade" como mito identitário: Pedro Letria (“The Club”), João Pedro Vale e com Nuno Alexandre Ferreira (“P-Town”, uma série de três fanzines) e Margarida Correia (“New World Parkville”).
 
16 HORAS – 21 HORAS: Mostra de edições e ponto de venda com a STET com livros dos autores presentes nas conversas desse dia.

workshops/ programa  ver aqui!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

monsanto

por estes dias ando a fazer e refazer, até sentir que está próximo...
aqui três imagens...as únicas, a cores, que fiz durante a viagem... do acidental à teatralidade em que tropeçava, passando pelas pinturas, saídas de livros de história da arte, que todos os dias se punham à minha janela.
 



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Carlos Nogueira no CAM até 6 de Janeiro

 
 
 
 
 
 
 
A exposição o lugar das coisas de Carlos Nogueira na Gulbekian é simplesmente a não perder.
 
Uma antológica com a curadoria de Catarina Rosendo, cujo trabalho tenho acompanhado desde que assisti no DocLisboa ao filme Dificilmente o que habita perto da origem abandona o lugar realizado por Catarina Mourão, com investigação de Catarina Rosendo sobre a obra de Alberto Carneiro. E como era já de se esperar também esta exposição está magistralmente organizada, peça a peça até descermos aos desenhos, ao "esqueleto", ao campo mental, mais mental. É um percurso para se fazer com tempo, eu tive que voltar.. e voltarei....voltarei para novas descobertas, outras leituras e é muito bom quando se pode ver a obra de Carlos Nogueira desta forma, ainda que brevemente, contada.
 O "trabalho" de Carlos Nogueira veio parar-me às mãos quando numa tarde na assiro & alvim tropecei no desenhos construções e outros acidentes, a importância do lugar na sua obra, o puxar do novelo as palavras habitar, paisagem, desenho, transformar, rendi-me por completo  longe de conhecer a dimensão e profundidade da sua obra agora "anotada" na belíssima edição feita para esta exposição e que é igualmente a não perder. Bem chega de elogios....   bora lá ver e rever...rever...rever
 
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

degrau a degrau

É um projecto de 2012 que teve origem no último retrato que fiz à minha avó. Neste degrau a degrau pretendo ir descortinando a minha casa, a minha referência de espaço que me leva a ler e reler outros lugares, que espaço é... que lugar é, que objectos são. A demasiada proximidade com os objectos, os cantos no jardim, as pessoas, levam-me a que não queira outro gesto senão o do reconhecer, o de ver até que consiga ver.




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Tomás Maia . apontamentos

A primeira vez que ouvi e tive consciência de quem era Tomás Maia foi nas conferências durante as convocações I e II de Fernando Calhau, até lá se tinha lido alguma coisa nunca retive o nome, mas nessa tarde dei por mim a saborear a "história" que Tomás Maia contava.

"..partindo sempre do branco até chegar à penúltima mancha negra, todas as noites anos a fio com o mesmo gesto. Debateu-se sempre sobre a pobreza do gesto Hominidio, gesto originário da arte...dia mais noite presos no mesmo espaço, mas eu posso atravessar o espaço.. nós estamos numa cápsula, cápsula permite-nos de dia vivenciar a experiência da noite, o medo, o medo das Florestas...gesto originário da arte, é uma experiência do tempo é uma transposição da noite, gesto que inicia constantemente a sua origem... a arte é resposta do humano a uma convocação especifica... gesto = gerir a morte, gerar vida... reenvio da obra para a sua origem e faz e refaz.. trata-se de inventar um testemunho, para um instante em que já não estaremos presentes..servem para tudo e para nada.. A arte -» originário, gere a vida -» funerário, gere a morte.. estão nos ritos funerários pré-históricos, os primeiros vistigios artísticos.. a obra de arte seria a exteriorização da alma.. separação total de si mesmo sem morrer...o segredo do artista é viver com uma convocação inata.. Nascer perpétuamente. Ser sem fim..."

(apontamentos da conferência no CAM em 2006)

O texto está correctamente escrito e estruturado na publicação que saiu mais tarde "Fernando Calhau Convocação Leituras" da Fundação Gulbenkian, onde se encontra também o lindíssimo texto de Rui Chafes.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

José António Leitão na Porta33

José António Leitão
Auto-Re-Presentação: Retrato, Fotografia, Readymade 


                1º dia                                            2º dia                                             3º dia

Bibliografia recomendada:
Arasse, Daniel, Le Détail. Pour une Histoire Rapprochée de la Peinture, Paris, Flammarion, 1992
Barthes, Roland, A Câmara Clara, Lisboa, Edições 70, s.d.
Batchen, Geoffrey, Burning With Desire - The Conception of Photography, Cambridge-Londres, The MIT Press, 1999
Brilliant, Richard, "The Metonymous Face", Social Research Journal, vol. 67, nº 1, 2000.
"Online" em http://findarticles.com/p/articles/mi_m2267/is_1_67/ai_62402549/print
Cauquelin, Anne, Arte Contemporânea, Mem Martins, Europa-América, 2010
Daix, Pierre, "On a Hidden Portrait of Marie-Thérèse", Art in America, nº 8, September 1983, pp. 124-129
Deleuze Gilles, F. Guattari, Mille Plateaux, Paris, Les Éditions de Minuit, s.d.
Duve, Thierry de, Voici. 100 Ans d'Art Contemporain, s.d. Ludion-Flammarion, s.d.
Duve, Thierry de (dir.), The Definitively Unfinished Marcel Duchamp, Cambridge (MA), The MIT Press, 1991
Foster, Hal, Rosalind Krauss, Yve-Alain Bois, Benjamin H. D. Buchloh, Art Since 1900: Modernism, Antimodernism, Postmodemism, New York - London, Thames & Hudson, 2004
Frogier, Larys, Arriscar o Real, Lisboa, Museu Colecção Berardo, 2009
Gil, José, Sem Título, s.l., Relógio d'Água, s.d.
Héran, Emmanuelle (dir.), Le Dernier Portrait, Paris, Réunion des Musées Nationaux, 2002.Catálogo da exposição do Musée d'Orsay, 5 de Março a 26 Maio de 2002.
Krauss, Rosalind, O Fotográfico, Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 2002.
Nancy, Jean-Luc, Le Regard du Portrait, Paris, Galilée, 2000.
Nelson, Robert S., Richard Shiff (dir.), Critical Terms for Art History, London-Chicago, The University of Chicago Press, s.d.
Ovídio, Metamorfoses, Livro X.243:
online em perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.02.0028;query=card%3D%2399;layout=;loc=10.220
Plínio, o Velho, História Natural, L. XXXV, cap. 43, na tradução de J. Bostock, H. T. Riley, The Natural History of Pliny, Londres, Henry G. Bohn, 1857, vol. VI, pág. 283. "Online" em http://books.google.com/books?id=IEoMAAAAIAAJ&printsec=frontcover
Revista de História da Arte - O Retrato, Lisboa, Instituto de História da Arte - Colibri, nº 5, 2008.
Ruchel-Stockmans, Katarzyna "Impossible Self-representation", Image [&] Narrative, Julho 2006,
http://www.imageandnarrative.be/painting/kasia_ruchel.html
Sontag, Susan, Ensaios Sobre Fotografia, Lisboa, Dom Quixote, 1986.
Söntgen, Beate, "Inner Visions", Tateetc., nº 10, 2007, http://www.tate.org.uk/tateetc/issue10/
Wallis, Brian, "What's Wrong With This Picture? An Introduction" in B. Wallis (org.), Art After Modernism: Rethinking Representation, N. York, The New Museum of Contemporary Art, s.d. pp. xi-xviii
West, Shearer, 'Masks or Identities?', in Christos Joachimides, Norman Rosenthal (dir.), The Age of Modernism: Art in the Twentieth Century, exhibition catalogue, Stuttgart, 1997, pp. 65-71.
Yacowar, Maurice, "As Aparições de Hitchcock" in AA.VV., In Alfred Hitchcock's, s.l, Cinemateca Portuguesa-FCG, s.d., pág. 132. Catálogo do ciclo dedicado a Hitchcock (Lisboa, Fevereiro-Abril de 1982).
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Narrador

 
"O tédio é o pássaro de sonho que choca os ovos da experiência. O simples sussurrar da folhagem afugenta-o. Os seus ninhos - as atividades intimamente ligadas ao tédio - já desapareceram das cidades e estão também em vias de extinção no campo. Assim se perde o dom de ouvir, assim desaparecem as comunidades de ouvintes. Narrar histórias é sempre a arte de as voltar a contar e essa arte perder-se-á se não se conservarem as histórias. Perde-se porque já ninguém tece ou fia enquanto escuta. Quanto mais o ouvinte se esquece de si próprio, tanto mais profundamente se grava nele aquilo que ouve. Quando o ritmo de trabalho o prende, as histórias que ouve tocam-no de tal modo, que ele próprio adquire o dom de as narrar. Assim surgiu a rede de embalar em que tem repousado o dom de narrar. Presa há milhares de anos ao círculo das mais antigas formas de ofícios, está hoje a desfazer-se por todas as pontas."


Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política de Walter Benjaminm, edição da Relógio D' Água


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Colecção de nomes e de coisas de Andrea Brandão


"Reúno no meu ateliê uma série imensa de objectos. Entre curiosidades encontradas ou por mim fabricadas, esses objectos coabitam no espaço do ateliê e organizam-se numa matriz muito pouco metódica. Quase autónoma como estrutura, não fosse eu recusar-lhe esse valor. Gestos começados, suspensos, adiados pelo caminho ou a caminho, apenas apontados em cadernos, grandes projectos por afinar, por recomeçar, pequenos objectos, desenhos rápidos, concisos e inconcisos, livros e listas. Listas de palavras coleccionadas, listas de material, listas de afazeres e de deveres, de nomes, de livros. Livros por comprar, por ler, por sublinhar, por reler depois de se ter lido um outro.


A colecção ocupa três salas - sala que antecede/ sala dos livros/ sala dos objectos – e está organizada em dois grandes volumes. Um comporta todos os trabalhos e projectos que até à data apenas existiam no meu ateliê. Trabalhos de parede, plinto, prateleira, ou mesa, dispostos muito próximos entre si, como um cabinet de curiosités. O outro é um trabalho em torno dos livros, a minha biblioteca pessoal em trompe l'œil."
 
fonte: Transboavista | VPF

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Monsanto. Residência Artística



 Quase quase... de mochila às costas...

O Centro de Residências Artísticas na Aldeia Histórica de Monsanto coordenado pela GALERIA FANTASMA procura organizar e produzir o desenvolvimento de projectos artísticos transdisciplinares (com ênfase nas artes sonoras, vídeo, performativas e fotografia), seguidos de apresentações públicas na aldeia e na respectiva região.
Os artistas convidados, no âmbito do desenvolvimento dos seus projectos artísticos, são encorajados a estabelecerem interacções profundas com o local, seu espaço geográfico e social, identidade e memória.


Monsanto. 1940.
 

GALERIA FANTASMA. Aldeia Histórica de Monsanto.
O Centro de Residências Artísticas da Galeria Fantasma na Aldeia Histórica de Monsanto seleccionou os seguintes Artistas para a 1ª Edição:

Claúdia Ramos
Rui Dias Monteiro
José Diogo Castiço
Pedro Guimarães
Tilde Engstrøm
Miguel Børsting
Takashi Sugimoto
Yuka Takao
Fernando Roussado
Sara Bichão
Dana Lale


Datas:
Setembro a Dezembro de 2012. Período de Residência.
Fevereiro a Março de 2013. Período de Exposições.


Galeria Fantasma

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Festival FUSO sobre rodas


Arranca hoje.
Abertura no espaço BES Arte e Finança, 19.00 horas.
Um dia, um programador/curador: Nuno Crespo, Dalia Levin, Françoise Parfait, Isabel Nogueira, Jean-François Chougnet, João Laia, José Drummond e Solange Farkas.
Apareçam e divirtam-se.
 
 

domingo, 12 de agosto de 2012

Nydia Negromonte na 30ª Bienal de São Paulo


Este ano o pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera recebe entre diversos artistas Hugo Canoilas, artista plástico português e Nydia Negromonte, que destaco hoje aqui. A 30ª Bienal está sob o titulo "A Iminência das Poéticas" e conta com a instalação "Hídrica: Episódios" da artista brasileira, a instalação irá estender-se à Casa Modernista, à Capela do Morumbi e ao Masp.

"O trabalho vai tornar visível o fluxo da água, será um desenho do invisível"  N.N.