segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mãos dadas

Julgamos que nos libertamos dos lugares que deixamos para trás de nós. Mas o tempo não é o espaço e é o passado que está diante de nós. Deixá-lo não nos distancia. Todos os dias vamos ao encontro daquilo de que fugimos.

Carlos Drummond de Andrade, “Mãos dadas”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2002, p.149

Sem comentários:

Enviar um comentário